quinta-feira, 8 de janeiro de 2015


Voo rasante do ‘passaralho’ sobre O Globo  leva 160          
profissionais ao olho da rua

                       
Do AMgóesNão foram entre 18 e 30 os demitidos pelo jornal O Globo nesta quinta-feira(8), objeto do 'post' anterior aqui no blog.

Contatos no jornal confirmaram neste fim de noite terem sido CENTO E SESSENTA os 'defenestrados', em todas as áreas do  complexo editorial  da rua Irineu Marinho, centro do Rio de Janeiro.

O Globo fechou seu departamento de 'marketing' e só aí dezenas foram para o olho da rua. 

No pavimento do departamento administrativo, a metade do contingente recebeu o bilhete azul.

Os leitores do jornal  passam a ficar sem os seguintes cadernos anexos às edições
impressas: 'Morar bem' e 'Boa Chance'(domingo), 'Carro etc' e 'Prosa & Verso'(sábado), na perspectiva da futura supressão, por 'razões de economia', de outros encartes semanais.

Todas as editorias sofreram baixas de experientes editores, repórteres, fotógrafos e técnicos entre 25 e 30 anos  na empresa, muitos deles às vésperas da aposentadoria.

O jornal O Globo, através desse  enxugamento calhorda, engata uma 'primeira'  rumo a previsível desmonte, porque o tradicional, respeitável e assíduo leitor não lhe pertence mais, face ao descrédito conferido pela opinião pública na última década à mídia conservadora e explicitamente golpista no país.

Desnecessário lembrar que os sobreviventes da 'degola'  sacramentada nesta quinta(8) serão compulsoriamente designados para um 'esforçode reportagem',  com vista à desobrigação das rotinas na 'InfoGlobo', título pomposo que reuniu várias publicações numa só razão social, com tarefas mais que dobradas através de descarada interposição fraudulenta da mão de obra.

Enquanto isso, os herdeiros de Roberto Marinho, tidos pela Forbes como os mais ricos do Brasil, seguem  impunemente  sonegando tributos e  inadimplentes em monumentais obrigações  com os  bancos oficiais, priorizando obsessiva conspiração contra a democracia, objetivo do falecido chefe do clã desde a primeira metade do século passado.

(Do AMgóes 2 - 'Passaralho' é um jargão chulo destinado a designar as demissões em massas nos veículos de comunicação, na figura de um 'falo alado' que, ave agourenta, sobrevoa ameaçadora nossas redações.)

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