“Livrem-se do vírus do antipetismo e deem um voto crítico em Dilma13 no próximo dia 26 de outubro"
Jean Willys (*) - Sugestão da Dayse Duarte, no FACEBOOK
Aos que se infectaram, foram infectados ou se deixaram infectar pelo vírus do antipetismo, uma boa notícia: essa doença tem cura: informação associada à reflexão!
E se livrar desse vírus não implica em ser condescendente com - nem em abrir mão da necessária crítica aos erros do governo do PT.
Livrar-se do vírus do antipetismo é apenas se permitir pensar com base em informações e concluir que entre os dois projetos de país em disputa neste segundo turno das eleições, o do PT ainda é o melhor para o Brasil porque dá continuidade a um trabalho de promoção da justiça social e de extensão da cidadania que até então não tínhamos experimentado (trabalho nem sempre bem-sucedido, devido às forças políticas conservadoras com as quais o PT teve de coligar para chegar ao governo e às quais o partido cede, muitas vezes sem a esperada e devida resistência).
O outro projeto de país - o oferecido por Aécio Neves - não prioriza a justiça social nem a extensão da cidadania, mesmo que agora, durante os debates e no intuito de conquistar os votos dos que melhoraram de vida nos governos Lula e Dilma, Aécio Neves tente enganar os menos atentos dizendo que "governará para os pobres" e "ampliará" o bolsa-família.
Ora, por que votar num candidato que promete fazer políticas que a outra candidata já faz e faz bem (e, portanto, tem muito mais chance de fazer melhor do que ele)? "Por causa da corrupção", muitos doentes de antipetismo dirão. Mas, olha, a candidata Dilma não está pessoalmente implicada em nenhum escândalo de corrupção, ao contrário de Aécio, que responde pelo imbróglio da construção de um aeroporto com dinheiro público em terras de sua família e é acusado de nepotismo.
"Ah, mas tem a Petrobras", insistirá o doente de antipetismo. Bom, com a recente notícia de que o esquema de corrupção na Petrobras pagou propina para o PSDB enterrar a CPI que investigaria o próprio esquema de corrupção, esse "argumento" do antipetista caiu por terra (sem falar em todos escândalos de corrupção da era FHC que resultaram impunes porque naquela época todas as investigações eram impedidas de seguirem adiante - algo que hoje não acontece, já que a imprensa (majoritariamente antipetista!) se sente mais à vontade para fiscalizar o governo).
Então, por tudo isso, pensem nessas e a partir dessas palavras, livrem-se do vírus do antipetismo e dêem um voto crítico em #Dilma13 no dia 26 de outubro! É o melhor que podemos fazer por nós mesmos. E, depois de que ela for reeleita, tenham certeza de que eu estarei firme e forte para cobrar, dela, os resultados e para fiscalizá-la, como sempre fiz, pois continuarei fazendo oposição a ela, ciente de que meu compromisso é com a promoção do bem-estar de todas e todos! (Aliás, que fique claro: não pedi nada em troca do voto e apoio críticos a Dilma além do compromisso da candidata com cinco pontos programáticos que dizem respeito aos direitos de indígenas, pessoas com deficiências físicas e cognitivas, adeptos de religiões de matriz africana, pessoas convivendo com HIV e comunidade LGBT).
(*) Jean Willys, jornalista, professor universitário e escritor,
é deputado federal, reeleito na legenda do PSOL/RJ.
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