segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Quem quer se servir de lixo,

sujo pode ficar…                      


Fernando Brito                                       TIJOLAÇO                                                 

     
Paulo Henrique Amorim publicou, há pouco, uma chocante história de como se tentou pressionar os ministros Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski, com uma história forjada por um funcionário cheio de “arranjos” dentro do TSE.
Deu chabu, porque os dois mandaram gravar e reduzir a termos o que o cidadão andava dizendo à imprensa.
Ou melhor, à revista Veja, que há muitos anos não pode ser chamada de imprensa.
E parece que a Época, aspirante a Veja, seguiu caminhos igualmente escusos na denúncia que se comentou aqui, ontem, sobre supostas irregularidades na área internacional da Petrobras.
A matéria se apoia exclusivamente nas declarações de um funcionário aposentado da Petrobras, com ligações com o PMDB mineiro: João Augusto Rezende Henriques.
E Henriques divulgou nota dizendo que não disse o que a revista publica.
Diego Escosteguy, o “journalist and writer” (é assim que ele se apresenta, no seusite pessoal, em inglês, porque foi beneficiário de uma bolsa do Instituto Millenium para se “aperfeiçoar” por lá) da Época, contra-atacou publicando trechos da gravação da sua conversa com Henriques.
Henriques, ao que parece, é um picareta de terceira categoria, destes que enchem a boca para dizer que fazem e acontecem dentro da administração, arrotando poder e contatos.
Sua fala não parece a de quem foi confrontado com documentos que o deixariam em situação difícil, os quais a revista não publica.
Parece, antes, algo estudado, para mostrar que fazia acontecer na empresa, de onde era ex-funcionário.
Qual seria seu interesse, estando mesmo envolvido nos negócios que menciona, de ir contar tudo à Época?
Se é vingança contra Dilma e Graça Foster, presidente da empresa, pelo fim do poder do PMDB por lá é uma vingança suicida.
Até porque Henriques tem uma condenação pesada, de R$ 500 mil, por irregularidades cometidas quando era dirigente da BR Distribuidora, no governo….Fernando Henrique Cardoso, em acórdão que pode ser lido aqui.
Porque o Governo e a Petrobras vão partir para cima da apuração do caso.                     











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