João Sicsú
A inflação, medida pela variação do IPCA, mostrou desaceleração no mês de maio. A inflação de maio foi de 0,31%, a de abril tinha sido 0,57%. Nos últimos meses, a inflação estava sendo pressionada pela alta dos preços dos alimentos. De forma consecutiva, a inflação dos alimentos superava a alta dos demais preços da economia. Em maio, a inflação de alimentos desacelerou em virtude da chegada de safras agrícolas recordes aos mercados. Contribuiu também para a queda a desoneração da cesta básica realizada em abril. Em maio, a alta dos preços dos alimentos foi de 0,31%, inferior a inflação medida pelo IPCA.
Para o mês de junho outro fator deve pressionar a inflação: é o reajuste dos transportes urbanos em grandes cidades brasileiras. Portanto, somente para o segundo semestre é esperado uma desaceleração consistente. É provável que a inflação do ano fique entre 5,5 e 6%.
O Banco Central e o governo estão atentos para manter a inflação sob controle. O Banco Central aumentou a taxa de juros básica da economia de 7,25 para 8% ao ano. Com esta política monetária o Banco Central deve estar tentando atuar sobre as expectativas inflacionárias – já que é sabido que juros mais elevados não podem, por exemplo, conter o preço do tomate ou as tarifas de ônibus.
A inflação, medida pela variação do IPCA, mostrou desaceleração no mês de maio. A inflação de maio foi de 0,31%, a de abril tinha sido 0,57%. Nos últimos meses, a inflação estava sendo pressionada pela alta dos preços dos alimentos. De forma consecutiva, a inflação dos alimentos superava a alta dos demais preços da economia. Em maio, a inflação de alimentos desacelerou em virtude da chegada de safras agrícolas recordes aos mercados. Contribuiu também para a queda a desoneração da cesta básica realizada em abril. Em maio, a alta dos preços dos alimentos foi de 0,31%, inferior a inflação medida pelo IPCA.
Para o mês de junho outro fator deve pressionar a inflação: é o reajuste dos transportes urbanos em grandes cidades brasileiras. Portanto, somente para o segundo semestre é esperado uma desaceleração consistente. É provável que a inflação do ano fique entre 5,5 e 6%.
O Banco Central e o governo estão atentos para manter a inflação sob controle. O Banco Central aumentou a taxa de juros básica da economia de 7,25 para 8% ao ano. Com esta política monetária o Banco Central deve estar tentando atuar sobre as expectativas inflacionárias – já que é sabido que juros mais elevados não podem, por exemplo, conter o preço do tomate ou as tarifas de ônibus.
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