Que pesos Erundina
suportará na
cacunda?
Luís Carlos da Silva(*)
De Simão Pedro a Erundina
Simão Pedro, diante dos algozes de Cristo, negou – por três vezes – conhecê-lo.
Erundina, há dois anos, negou Haddad de forma cabal: comunicou, pela imprensa, que recuaria de ser vice do petista, porque ele teria o apoio do Maluf. Certo ou errado, havia ali um grânulo de coerência. Sua trajetória pessoal fora construída em embate contra o malufismo. Hoje, o decadente malufismo vive seu estertores e não tem nenhuma influência na prefeitura de SP.
Agora, Erundina assume a campanha de Marina, a quem já fez duras críticas (que, inclusive, circulam em vídeo na internet). E ainda vai levar, na cacunda, uma aliança com Alckmin em São Paulo. Aqui, diferentemente, do episódio com Maluf, a história é outra. Ou melhor, a tragédia.
Se Maluf era pesado (e era), imagine Marina/Alckmin. Somando Bornhausen, Heráclito Fortes e o ITAU, qual o peso que sustentará a nossa ex-ícone da luta pela regulação da mídia?
Simão Pedro tinha sua vida ameaçada. Fica a dúvida se deveria ter agido daquela forma. E ela?
(*) Luis Carlos da Silva é sociólogo e assessor do bloco 'Minas Sem Censura'.
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