sexta-feira, 8 de maio de 2015

Bem-vindo ao inferno

que  é  nossa  razão

de viver, Marcelo Auler


Fernando Brito                                
              auler
As condições de saúde, que têm impedido que eu escreva com a frequência a que obrigo os leitores que me acompanham, não me criam qualquer dificuldade a escrever algo que sei faz muito tempo.
A internet ganhou uma página que é de visita obrigatória para quem gosta de jornalismo e opiniões sinceras.
É que o coleguinha Marcelo Auler resolveu dar o “mau passo” e colocar no ar um blog.
Marcelo não é meu amigo íntimo, e não é preciso que seja para ser pessoa que sempre respeitei e admirei e de quem não tenho dúvidas em recomendar a leitura.
Não reproduzo seu currículo nem as  grandes apurações em que esteve envolvido porque parte – só pequena parte – está lá, na apresentação de sua página.
Repórter até a medula, mau-humorado (só)na superfície, Marcelo é um destes repórteres que, quando mergulha em um assunto, traz à tona tanta verdade quanto consegue agarrar.
Conheci Marcelo Auler quando estava “do outro lado do balcão”, como ele chama o pessoal de assessorias de comunicação.
Fazia mau negócio quem pretendesse “dar voltas” nele, porque Auler raciocina com independência, não é do tipo “alisa-fonte”, embora certamente cative as melhores pela correção com que as trata, e nem quem trabalha de maneira burocrática e preguiçosa.
Sua lealdade é com aquilo que apura em seu trabalho.
Sua intolerância é contra a mentira, a desfaçatez, a ilegalidade e, sobretudo, a desumanidade.
Como na frase que Dante escreve nos umbrais de um dos círculos do inferno – abandone qualquer esperança aquele que entrar -, bem-vindo à blogosfera, Marcelo Auler.
Será um imenso trabalho. E, para sua alma de repórter, será também um imenso prazer.

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