quinta-feira, 28 de maio de 2015

Propina de cartolas da Conmebol

daria para pagar prêmios de  21

campeões da Libertadores                                                                                                                       Resultado de imagem para Imagem da logo da ESPN-Brasil

Francisco De Laurentis
STR/AFP/GETTY IMAGES
San Lorenzo Comemora Libertadores Trofeu 14/08/2014
San Lorenzo, último campeão da Libertadores, comemora a conquista da taça
megaoperação(AQUI) montada pela polícia suíça e pelo FBI colocou na cadeia o uruguaio Eugenio Figueiredo, ex-presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), e quer prender outro ex-mandatário da entidade: o paraguaio Nicolás Leoz. Segundo as investigações da Justiça norte-americana, as propinas que os cartolas receberam pagariam 21 prêmios aos campeões da Libertadores.
De acordo com os investigadores do Departamento de Justiça dos Estados Unidos e do FBI, os "cartolões" da Conmebol receberam, junto com o brasileiro José Maria Marin, ex-presidente da CBF, e o venezuelano Rafael Esquivel, US$ 110 milhões (R$ 348,5 milhões) em propinas(AQUI) pela venda dos direitos de transmissão de quatro edições da Copa América.
Como a entidade que rege o futebol sul-americano paga um prêmio de US$ 5,3 milhões (R$ 16,8 milhões) ao campeão da Libertadores (isso incluindo a disputa da fase preliminar; sem ela, o prêmio cai para US$ 5,1 milhões, ou R$ 16,1 milhões), a grana embolsada pelos dirigentes pagaria 21 prêmios a quem levantar o troféu mais cobiçado da América.
Esse valor, aliás, é ínfimo se comparado ao da Uefa Champions League. O campeão da próxima edição do torneio irá receber 54,5 milhões de euros (R$ 187,5 milhões) em bônus acumulados ao longo da competição. Ou seja, a premiação europeia(AQUI) vale 11 vezes mais do que a sul-americana.
O Departamento de Justiça dos EUA disse que cada pagamento de US$ 20 milhões era dividido em US$ 3 milhões para o presidente da Conmebol, US$ 3 milhões milhões para o presidente da CBF e US$ 3 milhões para o chefe da associação da Argentina.
Na época da assinatura do contrato, Julio Grondona, era o chefe da entidade. Como ele morreu em 2014, porém, não será investigado. Já os líderes das outras sete federações levaram US$ 1,5 milhão cada.
Entenda o caso
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos denunciou na quarta-feira, um caso milionário de subornos na Conmebol para a atribuição dos direitos comerciais de três edições da Copa América e de seu torneio do centenário, que será realizado nos EUA.
Segundo a acusação, a empresa Datisa, fundada em 2013, ganhou neste ano os direitos comerciais exclusivos para transmitir a Copa América de 2015, 2019 e 2023 e a Copa América Centenário, edição especial que será disputada no próximo ano.
Mas, para conseguir os direitos, a Datisa desembolsou ​​grandes subornos.
"Concordou em pagar 110 milhões de dólares em subornos a funcionários da Conmebol, que eram funcionários da Fifa, em troca de contratos da Copa América (acordados em) 2013: 20 milhões pela assinatura do contrato e 20 milhões para cada uma das quatro edições do torneio", segundo o documento.
Na última quarta, a polícia suíça e o FBI prenderam sete dirigentes em Zurique, na Suíça, entre eles José Maria Marin, para dar sequência às investigações sobre corrupção, fraudes e enriquecimento ilício por meio do futebol. 
Veja quem são os 14 acusados:




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