segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Dilma: Brasil será um dos países
do Conselho de Segurança da
ONU a ter submarino nuclear

                                                    
"A imensidão da Amazônia Azul guarda recursos decisivos para o desenvolvimento de nosso país como, por exemplo, as riquezas do pré-sal", defendeu a presidenta. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
A imensidão da Amazônia Azul guarda recursos decisivos para o desenvolvimento de nosso país como, por exemplo, as riquezas do pré-sal”, defendeu a presidenta. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
Em futuro cada vez mais próximo, a força naval brasileira poderá escrever mais um feito para sua história, declarou a presidenta Dilma Rousseff durante inauguração, na sexta-feira (12), do prédio principal do Estaleiro de Construção de Submarinos no Estaleiro e Base Naval da Marinha em Itaguaí (RJ). Em seu discurso, Dilma destacou que o complexo naval levará o Brasil a ser um dos países do “"seleto grupo” do Conselho de Segurança da ONU a dominar a tecnologia de construção de submarinos com propulsão nuclear.
“Em um futuro cada vez mais próximo, a força naval brasileira poderá escrever mais um feito na sua história: ter contribuído decisivamente para que a nossa nação, para que o nosso País integre o seleto grupo de cinco países integrantes do Conselho de Segurança das Nações Unidas que dominam a tecnologia de construção de submarinos com propulsão nuclear”, declarou.
Em seu discurso, Dilma lembrou da importância de uma defesa bem equipada e preparada para defender a soberania do Brasil e suas riquezas, como o pré-sal.
“Temos um patrimônio muito valioso a proteger e parte dele está em nossas águas juridicionais. A imensidão da Amazônia Azul guarda recursos decisivos para o desenvolvimento de nosso país como, por exemplo, as riquezas do pré-sal. É imprescindível, por isso, contar com uma Marinhamoderna, bem equipada e com efetivos bem preparados para exercer seu papel constitucional de garantir a soberania de nosso país”, defendeu a presidenta.
Submarino Tapajó, um dos que foram construídos no Brasil. Foto: Gabinete Digital/PR.
Submarino Tapajó, construído no Brasil. Foto: Gabinete Digital/PR.
A presidenta afirmou também que o Brasil, considerando suas relações internacionais pacíficas, aprendeu com países desenvolvidos que o poder de compra do Estado e os projetos de modernização e reequipagem das Forças Armadas podem ser instrumentos em favor do desenvolvimento industrial. Dilma destacou também o empreendimento será também um polo de geração de empregos.
“Há um segundo objetivo estratégico para os investimentos que estamos realizando aqui: fazer da nossa indústria da defesa um vetor de inovação, de incorporação tecnológica e de expansão da indústria do nosso país. (…) A exigência que colocamos de nacionalização crescente do processo produtivo fortalece nossas plantas industriais e eleva o seu patamar tecnológico. A partir de uma demanda concreta de fortalecimento da capacidade de nossa Marinha, estamos produzindo mais tecnologia, mais inovação, mais desenvolvimento industrial e, sobretudo, mais empregos no Brasil”, disse.
Dilma destacou, ainda, que contribuem para o cenário de investimentos na indústria naval, as inovações na legislação, que garantem o regime de tributação diferenciado para as indústrias de defesa, e a programas do governo federal de estímulo a essa indústria.
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