A falácia de que
as ações da Petrobras
viraram pó
Por que Dilma não compra em NY ações da PETROBRAS pelo preço que o FHC vendeu, ou seja, a preço de Vale ?
CONVERSA AFIADA
Quem teve o dissabor de ler o PiG na manhã desta terça-feira (16/12) assistiu a um melancólico emprego do que certo lord inglês, professor de Economia, enunciou como a “falácia da composição”: uma propriedade das partes aplicada ao 'todo'.
Os notáveis 'colonistas pigais' (ver no ABC do C Af) descreveram o “derretimento” das ações da Petrobras e a queda da Bolsa – o todo da falácia – como resultado da “desenfreada corrupção” – a parte – que infeccionou irremediavelmente a empresa que eles querem ver dirigida pelo notável Adriano Pires.
É fácil desmontar a falácia.
As Bolsas desabaram no mundo todo.
As ações das empresas petrolíferas desabaram no mundo todo.
A moeda dos países produtores de energia, como o Brasil, caíram no mundo todo: o rublo russo chegou a se desvalorizar 8%.
Como o Real.
O centro do raciocínio falacioso é transferir a Petrobras e o Brasil para o planeta Marte e fazer de conta que a decisão da Arábia Saudita de derrubar os preços do petróleo não atinge o Brasil.
Os falaciosos, tão Colonizados, que não soltam um pum sem consultar os Oráculos Metropolitanos, de repente esquecem os mercados de Londres e Nova York:
http://www.nytimes.com/2014/12/16/business/daily-stock-market-activity.html?ref=business
Os notáveis 'colonistas pigais' (ver no ABC do C Af) descreveram o “derretimento” das ações da Petrobras e a queda da Bolsa – o todo da falácia – como resultado da “desenfreada corrupção” – a parte – que infeccionou irremediavelmente a empresa que eles querem ver dirigida pelo notável Adriano Pires.
É fácil desmontar a falácia.
As Bolsas desabaram no mundo todo.
As ações das empresas petrolíferas desabaram no mundo todo.
A moeda dos países produtores de energia, como o Brasil, caíram no mundo todo: o rublo russo chegou a se desvalorizar 8%.
Como o Real.
O centro do raciocínio falacioso é transferir a Petrobras e o Brasil para o planeta Marte e fazer de conta que a decisão da Arábia Saudita de derrubar os preços do petróleo não atinge o Brasil.
Os falaciosos, tão Colonizados, que não soltam um pum sem consultar os Oráculos Metropolitanos, de repente esquecem os mercados de Londres e Nova York:
http://www.nytimes.com/2014/12/16/business/daily-stock-market-activity.html?ref=business
Vale a pena ver o que diz esse boletim diário dos interesses dos bancos que operam na Inglaterra e nos Estados Unidos, o jornal inglês Financial Times.
(Ele e a revista Economist disputam em batalha sangrenta o papel de melhor representante dos interesses da City, que se transformou no maior paraíso fiscal do Planeta ! Começar pelo maravilhoso campeonato inglês de futebol. Ali, até o bandeirinha se lava !)
Quase US$ 1 trilhão de projetos futuros em petróleo correm risco, depois da queda de quase US$ 60 no valor do barril.
É possível que o risco ameace o equivalente a 8% da demanda mundial de petróleo.
E, como diz a diretora-gerente do FMI, Lagarde, isso pode ser uma boa noticia: porque o aumento do consumo dos que não tem petróleo será maior do que a queda do consumo dos que tem.
Portanto, a se acreditar no Financial Times, no banco Goldman Sachs – autor da analise – e no FMI – a Santíssima Trindade Neolibelês – essa “crise” pode ser benvinda.
E, de mais a mais, quem disse que o pré-sal brasileiro é inviável com o preço do barril agora mais baixo ?
O Adriano Pires ?
Almost $1tn of spending on future oil projects is at risk after a brutal plunge in crude prices to nearly $60 a barrel, Goldman Sachs has warned.
Any cancellation of these developments would deprive the world of 7.5m barrels a day of new output over the coming decade — or 8 per cent of current global oil demand.
(…)
when oil prices fall, there is no iron law that enhances global economic growth. The main effect is a huge redistribution from oil producers, who receive less for the effort of extracting the black gold, to consumers who benefit from cheaper transportation and energy, enabling them to spend more money on other goods and services or to save their windfall.
Most economists still agree with Christine Lagarde, IMF managing director, who this month said that “it is good news for the global economy”. The positive effect on growth should arise because oil consumers tend to spend more of their gains than oil producers cut their consumption.
Em tempo: por que Dilma não compra ações da Petrobras em Nova York, pelo preço que o FHC vendeu – ou seja, a preço de Vale ?
(Paulo Henrique Amorim)
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