Em ato no Rio, Stédile, do MST, diz que movimentos populares devem ser autônomos
Após o ato na Cinelândia, manifestantes seguiram em direção à sede da Petrobras, na avenida Chile, para um abraço simbólico na estatal...
Rio de Janeiro – O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, João Pedro Stédile, participou hoje (13), no Rio de Janeiro, do ato em defesa da Petrobras e pregou a independência dos movimentos sociais em relação ao governo. A manifestação atraiu milhares de pessoas, que se concentraram na Cinelândia, no centro da cidade, e depois seguiram em caminhada até a sede da estatal.
Stédile destacou que a estatal do petróleo precisa continuar sendo do povo brasileiro e defendeu o combate à corrupção.
O deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ) pediu a investigação dos crimes praticados contra a estatal, mas ressaltou que não se pode utilizar os escândalos como justificativa para entregar o petróleo nacional ao capital estrangeiro.
“Estamos aqui dizendo basicamente duas coisas: queremos a investigação de todo e qualquer crime praticado contra a Petrobras ou contra o patrimônio do povo brasileiro. Mas, não aceitamos que esses escândalos sejam usados como tentativa de justificar a entrega do pré-sal brasileiro para interesses internacionais”.
A manifestação foi encerrada com um abraço simbólico ao prédio da sede da Petrobras, na Avenida Chile.
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