quinta-feira, 19 de março de 2015

EUA indóceis:  além do Reino Unido, Alemanha, França e Itália fecham com banco asiático de investimento criado pela China                           

Para Washington, o AIIB(sigla em inglês)  representa um instrumento político a serviço das 'ambições de Pequim'...

(com tradução de Clarisse Meireles)   Resultado de imagem para Imagem da logomarca do le Monde
Gwenael Piaser/Flickr
Após Londres, Paris, Berlim e Roma decidiram integrar o Banco Asiático de investimento em infraestrutura (AIIB na sigla em inglês), lançado pela China em outubro de 2014. O anúncio foi feito na terça-feira, 17 de marco. Na França, o ministro das Relações Exteriores Laurent Fabius e Ministro da Economia Michel Sapin emitiram nota oficial conjunta sobre a decisão. Berlim e Roma também confirmaram a sua participação no projeto, informação publicada em primeira mão pelo Financial Times.

Reticências norte-americanas

Assim como o Reino Unido, os três países não deram ouvidos à cautela expressada pela administração norte-americana. Para Washington, o banco representa "um instrumento político a serviço das ambições de Pequim".


O AIIB foi criado com a missão de promover investimentos em transportes, energia, telecomunicações e outras infraestruturas nos países em desenvolvimento da Ásia.

Paris, Berlim e Roma enfatizaram que o banco “vai trabalhar em parceria com os bancos multilaterais de investimento e desenvolvimento já existentes”, como o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) e o Banco Mundial, e que “poderá desempenhar um papel importante no financiamento das infraestruturas tão necessárias à Ásia”. “O AIIB vai colaborar com o desenvolvimento econômico e social da região e vai contribuir com o crescimento global”, acrescentam.

 
A instituição criada pelos chineses já conta com o apoio de cerca de 20 países, incluindo a Índia, Cingapura e Tailândia, além de países do Golfo como Arábia Saudita, Kuwait e Qatar. A China, principal financiador do AIIB, prevê que seu estatuto estará pronto no fim deste ano.
[Do AMgóes - As denunciadas ações 'subterrâneas' dos EUA, de velado estímulo à endêmica histeria direitista em curso no Brasil, fazem sentido, a considerar nosso protagonismo, inadmissível para o 'Big Brother', em novo eixo socioeconômico internacional, o  dos BRICS, em parceria com Rússia, Índia, China e África do Sul, cujo banco de investimentos, ora em formatação, foi criado no ano passado, em Fortaleza, logo após a Copa do Mundo.]                                                                                                                                                                       

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