Manifestações ‘Fora
Dilma’
enfraquecidas neste
12
de abril
Jornal GGN - Os movimentos contra corrupção e Fora Dilma não conseguiram colocar neste domingo (12) a mesma quantidade de pessoas que foram às ruas em 15 de março. Os dados dos organizadores dos eventos e da Polícia Militar nas principais cidades do Brasil ainda eram preliminares às 17 horas, mas já foi possível ponderar a média. Em Brasília, por exemplo, o movimento teve um pico de concentração de 25 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, segundo balanço final da Polícia Militar. Ou, cerca de metade do número que se reuniu em 15 de março. No Rio de Janeiro, a Polícia Militar contabilizou mil pessoas à tarde, contra 15 mil na última manifestação, ocorrida há cerca de um mês.
247 – Depois de confirmada a informação que os protestos deste domingo 12 têm cerca de metade ou menos da população que foi às ruas no dia 15 de março, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) confirmou que não iria à manifestação contra o governo da presidente Dilma Rousseff que acontecia na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, onde ele passa o fim de semana.
Segundo a assessoria de imprensa do presidente do PSDB, a decisão de Aécio de não comparecer aos protestos esteve em sintonia com os últimos discursos do tucano, com o objetivo de que os eventos não sejam caracterizados como sendo de um partido, o PSDB, mas sim que continue um ato espontâneo, dos brasileiros.
Em declaração na última quarta-feira 8, no entanto, Aécio Neves não confirmou que não iria ao protesto, mas que estava avaliando a possibilidade. "Estou avaliando a minha presença com muita serenidade. Quem sabe como cidadão eu resolva aparecer?", especulou, quando questionado pelos jornalistas.
Na sexta-feira 10, o colunista Lauro Jardim, do Radar Online, disse que o plano de Aécio era ir às ruas apenas se elas estivessem cheias, muito cheias. "Com o mesmo número de pessoas do dia 15 de março para cima", segundo ele. Caso contrário, apoiaria os manifestantes, mas de casa, em BH. Foi o que aconteceu.
O PSDB soltou no fim da tarde uma nota em que se solidarizava "com os milhares de brasileiros que voltaram às ruas e ocuparam as redes sociais neste domingo para, mais uma vez, legitimamente, manifestar seu repúdio e indignação contra à corrupção sistêmica que envergonha o país e cobrar saídas para o agravamento da crise econômica" .
"Aqueles que achávamos que seriam nossos líderes, FHC, Aécio e Álvaro Dias, estão escondidos", disse Wilson Gandolfo Filho, empresário e integrante do grupo Revoltados Online, segundo o portal iG. Ele pediu que os políticos saissem às ruas para lutar com o povo e não ficaerem apenas nos caminhões de som. O grupo se concentrou na região da Avenida Paulista. Um representante do Movimento Brasil Livre disse ao microfone na caixa de som: "Cadê a oposição? Cadê o Aécio?", também em São Paulo.
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