quarta-feira, 1 de abril de 2015


China empresta R$ 11 bilhões à Petrobras
                 
  Miguel do Rosário                                                                               

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A Petrobrás acaba de dar o “drible do dragão” nas forças especulativas que
tentam tentam vergá-la,   tentando  abocanhar  pedaços  maiores  da nossa
indústria de petróleo e atividades agregadas.

Diferentemente da  mídia, da direita e do exército de zumbis que marcham nas  ruas pedindo intervenção militar, a China não quer que a Petrobrás saia do controle do Estado brasileiro.
Porque a China sabe que, se isso acontecer, ela vai acabar nas mãos de empresas norte-americanas, ou seja, sob controle do governo americano.
Para quebrar a Petrobrás, portanto, a mídia e a oposição (um monstro com dois troncos, mas uma só cabeça) terão que passar por cima do cadáver do governo Dilma, dos movimentos sociais, das maiores centrais sindicais, dos estudantes, e agora também do dragão chinês.                                               
Os R$ 11 bilhões do título correspondem aos US$ 3,5 bilhões que o banco oficial da China anunciou que emprestará à estatal.
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Petrobras fecha empréstimo de US$ 3,5 bilhões com banco chinês
Operação foi concluída um dia após a estatal anunciar a venda de ativos na área de exploração e produção de petróleo na Argentina
RIO – A Petrobras informou nesta quarta-feira ter assinado um contrato de financiamento com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB), no valor de US$ 3,5 bilhões. A operação foi concluída um dia após a companhia ter anunciado a venda de ativos na área de exploração e produção de petróleo na Argentina por US$ 101 milhões.
Às 10h50m, as ações ordinárias e preferenciais da empresa subiam com força na Bolsa de Valores de São Paulo: em torno de 5%. Segundo um especialista, essa operação mostra o esforço da nova direção em captar recursos para melhorar o caixa da companhia.
Com limites para realizar captações no mercado, em meio a denúncias de corrupção que envolvem a empresa, a Petrobras disse anteriormente que estudava “outras possibilidades de financiamento e incremento de fluxo de caixa”, até para fazer frente aos pesados investimentos projetados. A estatal não conseguiu até agora publicar seu balanço auditado de 2014.
Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o contrato de financiamento assinado hoje na China é o primeiro de um acordo de cooperação que será implementado ao longo de 2015 e 2016. A operação foi fechada durante visita do diretor financeiro, Ivan Monteiro, à China.
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A estatal explica que o contrato de financiamento foi assinado pela a Petrobras Global Trading BV (PGT), subsidiária da Petrobras. Segundo a Petrobras, “as duas partes confirmaram a intenção de desenvolver novas cooperações no futuro próximo.”
A estatal afirma ainda que o contrato é um importante marco para dar continuidade à parceria estratégica com a China, para quem a estatal exporta petróleo, “fortalecendo as sinergias entre as economias dos dois países”.
A Petrobras não informou as condições e taxas do financiamento chinês, nem se está atrelado à compra de equipamentos na China.




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