quarta-feira, 15 de abril de 2015

Luiz Edson Fachin é a indicação de Dilma

para o STF

              Luis Nassif Online imagem de Domenico Amaral

Jornal GGN – A presidenta Dilma Rousseff escolheu o jurista Luiz Edson Fachin para a vaga deixada por Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal (STF). O jurista é do Paraná e ainda deverá passar por uma sabatina no Senado. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) apoiava a indicação de Marcus Vinícius Coêlho, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Segundo informações do Estadão, o senador tucano, Álvaro Dias, conversou muito com Renan sobre as “qualidades” (aspas do jornal Estadão) de Fachin.
A escolha do jurista levou quase nove meses, desde a saída de Joaquim Barbosa. Neste período, vários nomes foram cogitados, como o tributarista Heleno Torres, o jurista Clèmerson Clève e os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luís Felipe Salomão, Benedito Gonçalves, Herman Benjamin e Mauro Campbell.
Na segunda-feira, em encontro com a presidenta, Renan Calheiros afirmou que apoiaria Fachin, mas teria alertado Dilma para uma possível reação de integrantes da base aliada, que levaria a uma derrota do governo na indicação. O nome apoiado até então por Renan e lideranças do PMDB era a do presidente da OAB.
Um dos motivos que poderiam levar à rejeição de Fachin no Senado poderia ser sua proximidade com a CUT e PT. O nome dele teria sido apresentado por Sigmaringa Seixas, ex-deputado do PT.
Renan encontrou-se com Fachin no último dia 9, quando foram apresentados. Renan teria afirmado às pessoas próximas a ele que o perfil técnico do advogado o impressionara. A conversa ocorreu depois de Renan ter se encontrado com Ricardo Lewandowski, presidente do STF, quando o presidente do Supremo teria defendido o nome de Fachin para a vaga de Barbosa.
Segundo o Estadão, “o der da minoria na Câmara dos Deputados, Bruno Araújo (PSDB-PE), criticou a indicação de Fachin para a Corte”. Ele disse que já havia indícios de que Renan não aceitaria a indicação. Se “alguém cedeu algo a alguém, resta saber se a sua aprovação foi por mérito ou fruto de entendimento entre o Palácio e o Senado”.

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