segunda-feira, 2 de março de 2015

Se   não  aparecer   no  ‘listão’  de  políticos  da

‘Lava Jato’, Eduardo Cunha  perde reputação de

‘operador-geral’(de mutretas) da República       

(Luis Nassif
              imagem de vera lucia venturiniLuis Nassif Online  

Se o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não estiver na Lava Jato, arrisca-se a se desmoralizar perante os seus.
Ao longo das últimas três décadas, Cunha tornou-se o maior operador da República. Operou para PC Farias. Depois, operou o fundo de pensão da CEDAE, a companhia estadual de águas do Rio de Janeiro. No governo Garotinho, operou a CEHAB, a companhia habitacional. Quando Francisco Dornelles foi Ministro da Previdência, levou Cunha junto com ele para operar. Operou venda fictícia de casa com o traficante Abadia. No Congresso, operou para as empresas de mineração e também para operadores portuários. Fora do governo, operou a indústria de ICMS da refinaria Manguinhos, no golpe das liminares contra a cobrança antecipada dos impostos.
Como supor que esteja fora do maior esquema de financiamento da moderna história política do país, tendo por epicentro o Rio de Janeiro e por principal ator político o PMDB fluminense?
Se Cunha não estiver na 'Lava Jato', sua reputação de 'operador' será gravemente afetada.

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