quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Com “fora PT”, direita 

resgata   nas   ruas    o

'higienismo' udenista

de  60  anos  atrás

                                   

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Da Redação:

Beatriz Macruz e Caio Castor acompanham as manifestações de rua desde junho de 2013. No vídeo acima, eles fazem um balanço dos protestos, à direita e à esquerda.

No protesto mais recente, de sábado passado, eles registraram a divisão na direita: um bate boca via trios elétricos entre os que pedem o impeachment de Dilma Rousseff e os que defendem uma intervenção militar.

O encontro reuniu monarquistas e conservadores em geral, muitos dos quais não se consideram representados pelo sistema partidário — nem PT, nem PSDB.

Como tem escrito o Viomundo, com o megaescândalo da Petrobras, não é apenas o governo Dilma e o PT que estão em xeque, mas todo o sistema de representatividade, uma vez que as empreiteiras são as maiores financiadoras de campanhas eleitorais no Brasil.

"O indício apontado pela Polícia Federal (PF) no relatório de inteligência [Nota do Viomundo: de que doações legais eram parte do esquema] tem potencial para comprometer metade do Congresso Nacional. Levantamento do Valor, com colaboração do Valor Data, mostra que oito das nove empreiteiras listadas nesta fase da operação ajudaram a eleger 259 dos 513 deputados federais eleitos com a distribuição de R$ 71 milhões em doações. Trata-se de 50,4% da futura Câmara.                                                                                    
Os dados, que contabilizam repasses das empreiteiras e principais subsidiárias de cada grupo, constam da prestação de contas entregue pelos candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apenas a Iesa Óleo e Gás não tem nenhuma doação registrada. O grupo com maior volume de doações — e aliados na futura Câmara dos Deputados — é a Odebrecht, que transferiu R$ 37,9 milhões para 141 deputados eleitos. Em seguida aparecem os grupos Queiroz Galvão (R$ 9,8 milhões para 88 eleitos), OAS (R$ 8,4 milhões para 84 deputados), UTC (R$ 5,6 milhões para 58 eleitos) e Galvão Engenharia (R$ 4,3 milhões para 14 deputados). Os repasses de Camargo Corrêa, Engevix e Mendes Júnior totalizaram R$ 4,9 milhões, para 45 deputados eleitos. 
As doações foram feitas para partidos de todos os espectros políticos. Estão na lista deputados do PT, PMDB, PP, PDT, PCdoB, DEM, PSDB, PR."                                                                                                     
Os dados acima dispensam comentários.

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