Com quase 62%, NÃO garante vitória histórica na Grécia contra arrocho da União Europeia
Às 21:48, horário de Atenas, maioria de votos
consolidava vitória da proposta do governo
de esquerda do Syriza...
(Fernando Brito)
SIM - 38,29% NÃO - 61,21
O país ficou sitiado. Bancos fechados, caixas automáticos sem dinheiro, supermercados sem produtos e uma intensa campanha de ameaças e chantagens.
Ainda assim, o “não” ao ultimato da União Europeia – ou mais especificamente da Alemanha – sobre a Grécia caminha para uma vitória estrondosa entre os gregos.
Muito mais do que até mesmo as pesquisas de boca de urna – mudando os resultados que previram durante a semana – haviam previsto.
Os resultados, dos votos apurados, que reproduzo no gráfico acima e que podem ser acompanhados ao vivo(AQUI) neste link, são acachapantes.
A partir de amanhã, insistir com uma agenda de arrochos inaceitáveis, como condição para um acordo entre os credores e a Grécia, não será diferente de uma “ocupação financeira”, um ato de guerra da Europa contra os gregos.
Pior: vai despertar uma onda de oposição ao controle da União Europeia sobre as finanças e as políticas internas da Itália, Espanha e Portugal, os mais endividados, e será gasolina pura sobre o referendo no Reino Unido sobre a manutenção do país na UE.
O poder do capital financeiro internacional, de sua mídia e dos políticos que, em relação a ele, impõe que o sequestro do destino dos povos, não pôde contra a coragem de um governo de chamar o povo a falar.
Não, isso não resolve os problemas da Grécia.
Mas abre caminho para que se busque uma solução de mínimo equilíbrio, e não a queda, de joelhos, da soberania de um povo.
SIM - 38,29% NÃO - 61,21
O país ficou sitiado. Bancos fechados, caixas automáticos sem dinheiro, supermercados sem produtos e uma intensa campanha de ameaças e chantagens.
Ainda assim, o “não” ao ultimato da União Europeia – ou mais especificamente da Alemanha – sobre a Grécia caminha para uma vitória estrondosa entre os gregos.
Muito mais do que até mesmo as pesquisas de boca de urna – mudando os resultados que previram durante a semana – haviam previsto.
Os resultados, dos votos apurados, que reproduzo no gráfico acima e que podem ser acompanhados ao vivo(AQUI) neste link, são acachapantes.
A partir de amanhã, insistir com uma agenda de arrochos inaceitáveis, como condição para um acordo entre os credores e a Grécia, não será diferente de uma “ocupação financeira”, um ato de guerra da Europa contra os gregos.
Pior: vai despertar uma onda de oposição ao controle da União Europeia sobre as finanças e as políticas internas da Itália, Espanha e Portugal, os mais endividados, e será gasolina pura sobre o referendo no Reino Unido sobre a manutenção do país na UE.
O poder do capital financeiro internacional, de sua mídia e dos políticos que, em relação a ele, impõe que o sequestro do destino dos povos, não pôde contra a coragem de um governo de chamar o povo a falar.
Não, isso não resolve os problemas da Grécia.
Mas abre caminho para que se busque uma solução de mínimo equilíbrio, e não a queda, de joelhos, da soberania de um povo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário