Os defensores do
'Estado mínimo'
e suas teses anacrônicas ao
arrepio das maiorias
"Vocês aí, do Estado mínimo, vão encarar?" |
Do AMgóes - Gostaria de conhecer(até hoje, agora, às vésperas dos 72 anos, não vi) os ganhos sociais das teorias 'miseístas' e congêneres da 'escola austríaca', no século passado, centradas na 'liberdade econômica e cultural das minorias'.
Os neoliberais Mises, Friedman, Rothbard e outros lograram atropelar, no curso da Guerra Fria, os fundamentos 'keynesianos' que recuperaram(em curto prazo) os EUA da 'débâcle' no começo da década de 1930 e, por extensão, a Europa ocidental destroçada pela 2ª guerra.
As deletérias e recentes consequências aí estão, de hasta pública, das quais a atualidade brasileira é alentador e corajoso contraponto(a crise nos EUA e na Europa, diversamente do que começou a florar na época tucana, imediatamente anterior aos governos do PT, não abalou o Brasil, malgrado o figadal desejo - de empedernidos conservadores - de que o caos aqui se configurasse irremediável, daí 'nos socorrerem' com seus 'remédios amargos' de 'único caminho' para debelar nossos males intestinos - vide armínios & cia, 'gurus' de aécios e marinas no atual momento eleitoral).
Atento desde a juventude, na difícil construção de uma acuidade ideológica, aos (apaixonantes) rudimentos da geoeconomia e seus reflexos na formação histórica de nosso país, bem assim do continente latino-americano, jamais levei a sério as furibundas perorações de Olavo de Carvalho 'et caterva', em suas idiossincrasias neocolonialistas chinfrins, hoje acondicionadas no 'arquivo morto' do humorismo fora de contexto que nos rodeia, tanto que até a (ainda) influente mídia tradicional os deletou há bom tempo, sem maiores explicações, de suas vetustas páginas e veículos eletrônicos.
O planeta está no limiar de nova ordem socioeconômica, fruto de recorrentes e fracassados experimentos doutrinários sob a égide capitalista vigente.
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