Dr. Rigueira, advogado da família
Campos, de Apolo Vieira, do PSB.
E de Genivaldo e Lindalva,
‘laranjas’ do avião-fantasma
Ademar Rigueira Neto é um advogado criminalista muito talentoso e eclético.
Eduardo Campos o indicou para nomeação como desembargador no TRE de Pernambuco, na cota dos advogados, ao presidente Luís Inácio Lula da Silva, junto com o primo João Carneiro Campos, este depois transformado em conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Rigueira, que voltou à advocacia, tem vasta e eclética clientela na área criminal.
É advogado da família Campos e o foi (AQUI) do próprio Eduardo.
É advogado de Apolo Santana Vieira, o suposto sócio de João Paulo Lyra na compra do jatinho acidentado, apontado como fraudador (AQUI) de importações e dono do avião que servia Eduardo Campos antes que fosse comprado este que caiu.
E agora é advogado (ou pelo menos porta-voz, segundo O Globo) do Genivaldo (AQUI) e da Lindalva, donos da “grande empresa” de fundo de quintal que pagou a operação do jato em que Eduardo Campos e Marina Silva faziam campanha.
O doutor Rigueira certamente é um grande advogado.
E tem, é claro, o direito de advogar para quem bem entender.
E de dizer que não sabe porque Genivaldo o procurou:
-Ele pode ter lido meu nome em jornais, sou um profissional conhecido em Recife
Ah, bom…
Além da coincidência, o Dr. Regueira vai precisar de todo o seu talento para explicar o inexplicável.
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avião-fantasma
Fernando Brito | 2 de setembro de 2014 | 11:33
A casinha aí de cima, a de número 32 da pobre Rua Santelmo, no bairro pobre de Tiúma, em Santo Lourenço da Mata(PE), periferia do Recife, é a sede da “poderosa” Lopes & Galvão, empresa que está sendo apontada pelo PSB como mantenedora, ao custo de R$ 50 mil mensais, dos custos de operação do Cessna usado por Eduardo Campos e Marina Silva na campanha eleitoral.
Ótima apuração da repórter(AQUI) Marcela Balbino – com a colaboração de Thiago Herdy e Antonio Werneck - mostra a conversa e as risadas do casal Genivaldo e Luciene Lindalva, proprietários da empresa, ao saber que pagavam as despesas de vôo do moderno jatinho.
Está gravado, incontestável.
E a filha do casal, Sylney, resume o despropósito.
— Você acha que, se tivéssemos esse dinheiro todo, eu moraria aqui em Tiúma? Longe de tudo, nessa rua… — afirmou, mencionando o bairro onde mora com a família, na periferia de São Lourenço da Mata.
Mais curioso ainda: depois de descoberto pela reportagem, e após ouvir o PSB sobre o assunto, Genivaldo disse que só fala por meio de um advogado.
O mesmo que atende a família de Eduardo Campos, o criminalista Ademar Rigueira.
Por quê?
O advogado explicou que é muito conhecido, e que Genival pode ter lido o nome dele no jornal, e procurado por seu escritório.
Realmente, Genivaldo e Lindalva, este casal com dinheiro para pagar despesas de um jatinho, agora vai se consultar espontaneamente com um dos advogados mais caros de Recife, e que, por coincidência, serve à família Campos no caso.
Está ficando claro de quem era o avião ou é preciso mais um laranjal aparecer?
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