Reina a mais completa desorientação na direita brasileira.
Não sabe se vai enfrentar mais profundamente Dilma – afinal levou a relação com o governo a um ponto onde será difícil curar as feridas – e não sabe com quem vai fazer isso.
Como sempre acontece nestas horas, sempre aparecem os “assessores palacianos” - que falam muito mais com os jornalistas da grande imprensa que com a Presidenta – para recomendar “que ela faça sinalizações concretas no dia seguinte à eleição, se for reeleita, para mostrar como será sua política econômica num segundo mandato”.
Traduzindo: querem que Dilma adote a tática do “deixa disso” e do “bilu-bilu” com um mundo financeiro que vem travando uma guerra de extermínio com o seu governo (e não há como negar que com a adesão de grande parte do setor produtivo).
É óbvio que Dilma não deve adotar, nem adotará, políticas vingativas em relação ao empresariado. Isso é incompatível com as necessidades do país de retomar, rápido e com vigor, o crescimento econômico.
Mas, vencendo, vai agir com muito mais firmeza com o setor e vai sinalizar muito claramente as condições para que sigam recebendo apoio do Governo Federal, bem como que os setores de energia e transportes serão os focos de parcerias a serem oferecidas.
E quem acha que a confrontação política, como no primeiro mandato, vai se encerrar com as eleições e haverá espaços para rapapés à oposição comete lêdo engano.
A reforma política vai esperar apenas o fechar das urnas para começar.
As pesquisas, daqui a pouco, vão começar a mostrar por que acenam com a “paz” depois de meses e meses de guerra sem quartel.
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