Bem que a Presidenta Dilma Rousseff, nesta swegunda(8), depois da entrevista ao Estadão, disse em (AQUI) coletiva:
- Os dois candidatos não podem esquecer seus telhados. Eu não vou ficar aqui falando do telhado de ninguém, mas eles devem olhar os seus telhados. O meu telhado tem a firme determinação da investigação, então ele é cobertinho pela Polícia Federal investigando, Ministério Público com autonomia, lei anticorrupção que aprovamos.
A transformação da campanha eleitoral numa chuva de denúncias, a esta altura, pode tirar muito pouco – ou nem isso – de Dilma Rousseff, que apanha, há quase três anos, impiedosamente em todo e qualquer veículo de comunicação.
Se sobrevive, é porque o projeto que encarna, com Lula, tem base social, se apóia no progresso social de imensas camadas do povo brasileiro.
E qual a razão, quando a campanha eleitoral parecia estar à feição do conservadorismo, com as pesquisas indicando uma derrota de Dilma no segundo turno, de terem, nas palavras de Merval Pereira, ter-se criado “um fato novo”, capaz de abalar a candidatura Marina “nestes últimos dias de campanha”?
Ensaia-se uma “Operação Lázaro”, apostando – ainda nem todas as fichas – na ressurreição eleitoral de Aécio Neves.
Também nesta segunda(8), Merval Pereira, na CBN (ouça ao final do post), embora mantendo Marina como a principal alternativa de oposição, acena com resultados de pesquisas mais adequados, usando os “trackings” como suposta referência.
Segundo ele, Marina pára de subir ou cai e Aécio sobe. Dilma, admite, mantém o mesmo patamar.
Não é fácil por a máquina da mídia a desconstruir Marina, transformada em jeune fille impoluta, depois de anos de incensamento.
A tentação, porém, é grande, porque a mídia que a construiu crê que pode inverter este processo em tão poucos dias quanto o fez.
Ainda vamos ter muita “desorientação espacial” nesta campanha.
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