Da coluna Painel desta segunda(8) na Folha, a mostrar como há movimentos ainda pouco evidentes no mundo do poder:
ALGO A DECLARAR OU…
De um dos maiores empresários do país que está entre os maiores contribuintes de campanhas eleitorais, falando à coluna, sob a condição de anonimato, sobre a possibilidade de Marina Silva vencer as eleições: “Com a exceção de alguns bancos, o empresariado está meio perdido, repensando”.
…CALE-SE PARA SEMPRE
O problema, segue o empresário, é que a situação fugiu do script: “Primeiro todo mundo aderiu ao ‘volta, Lula’ para tirar a Dilma Rousseff. Não deu certo. Depois ficou estudando o Aécio Neves e o Eduardo Campos. Veio a tragédia. Não dá para salvar o Aécio. Então agora estamos entrando na igreja e no altar está uma noiva que a gente não esperava, a Marina”.
O problema, segue o empresário, é que a situação fugiu do script: “Primeiro todo mundo aderiu ao ‘volta, Lula’ para tirar a Dilma Rousseff. Não deu certo. Depois ficou estudando o Aécio Neves e o Eduardo Campos. Veio a tragédia. Não dá para salvar o Aécio. Então agora estamos entrando na igreja e no altar está uma noiva que a gente não esperava, a Marina”.
No “grande negócio” eleitoral, é evidente que “o empresariado repensando” não se refere ao voto que pessoalmente darão, ou os de suas famílias.
As pesquisas desta semana podem ser decisivas para este “repensar” e/ou para o fato de Aécio estar mesmo “desenganado”, em eleições onde o debate se dá,´quase que exclusivamente, por índices no Ibope e no Datafolha e por denúncias (ou não-denúncias) que não precisam de nada para serem tomadas como verdadeiras, exceto o fato de as revistas e os jornais as publicarem.
De qualquer forma, Fernando Henrique Cardoso, do alto de seus desserviços prestados ao Brasil, faz(AQUI) seu apelo:
“Aécio representa esta oposição que vem junta há muitos anos. (…) escolheremos o caminho mais seguro ou, no embalo da velha tradição personalista, embarcaremos na direção de mares nunca dantes navegados? Embora a opção em causa seja diferente de outras que nos levaram a impasses e desastres no passado, prefiro manter-me firme ao lado de quem já passou por provas que o capacitam a governar com grandeza, com competência e a obter os apoios necessários para tirar o país do labirinto lulo-petista.”
O jogo da direita ainda tem cartas fechadas, esperando que surja melhor a mesa de baralho.
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