quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Salvo a manipulação pró-opositores, Dilma já chega aos 45% (ou mais)

                           

 

Do AMgóes - A pesquisa eleitoral IBOPE dessa última terça(16), a exemplo das demais(Vox Populi, subestimada, à parte), inclusive do Datafolha, para ficarmos nos institutos tradicionais, não teve dados definidores reverberados pela mídia conservadora, usualmente acompanhada pela maioria da população. 


Face à retomada da liderança da presidenta dias atrás, com Marina recuando e Aécio descendo a ladeira, os novos números de intenção de votos contabilizados pelo Ibope foram anunciados em novo diapasão, relativamente aos números da semana anterior. 


Dilma(36%) cai 3 pontos percentuais e Marina(30%), apenas 1 abaixo, ambas dentro da margem de erro; Aécio(19%), alavancado em 4 pontos e (surpresa!)  resgatado do clima de lamúrias e ranger de dentes, oxigenando o poluído  e precocemente degradado ninho tucano.

 

De caso pensado, em notório processo de  calhorda manipulação dos dados, tevês e rádios têm repetido à exaustão que Dilma, embora à frente, no primeiro turno, sofreu queda; Marina estacionou; e Aécio( o queridinho original) está em recuperação, preocupando  a adversária imediata, do PSB.

 

Trata-se, Dilma à parte(dura de matar), da sutil desconstrução de Marina, por conta de suas vexatórias contradições programáticas(e ‘sonháticas’), que a mídia escancarou visando a desqualificá-la no esforço de estertores pela salvação do neto de Tancredo.

 

Ocorre que há um  detalhe ‘esquecido’(ou propositadamente 'deletado'), cuja análise enseja um quadro além da falácia trombeteada como nova perpectiva eleitoral. Trata-se da avaliação do ‘governo Dilma’,  cujos percentuais só dizem respeito à candidata do PT:


-37% dos entrevistados do Ibope consideram  o atual governo entre ‘bom’ e ‘ótimo’, contingente formado por seus incondicionais eleitores; 28% o espinafram sem dó, tendo-o por ‘ruim’ e péssimo’; 33% consideram-no ‘regular’,  nem oito nem oitenta.   

 

Consideremos que, minimamente, ¼(8%) dos 33 por cento se decida pela presidenta, 2/4  pelos outros dois principais postulantes e  ¼ restante para o conjunto dos ‘nanicos’.

 

Dilma chegaria às urnas de 5 de outubro, na pior das hipóteses, com 45% (ou mais), não descartada, em avaliação obviamente otimista, a possibilidade de atingir, na arrancada final da campanha,  50% mais ‘um voto’, definindo o pleito presidencial no primeiro turno.

 

Convenhamos: seria um disparate imaginar que, pelo menos, 8% dos avaliadores do governo na pesquisa(Ibope) como ’regular’ não votariam na presidenta, pulverizando sua preferência entre os demais candidatos. A tendência da maioria desse contingente,  embora não se refira ao atual Executivo como ‘uma brastemp’, é tê-lo como 'suficiente para o gasto'. 

 

Entretanto, como ninguém ganha(ou perde) o jogo na véspera, ficamos no exercício das probabilidades que, apesar de tendentes a beneficiar ou prejudicar esse ou aquele aspirante aos cargos eletivos, não passam,  rigorosamente, de meras conjecturas, conquanto cerquemos esta análise de 'tecnicidades', com todas as  premissas 'lógicas' que lhe imputemos. 



A realidade será formulada, à vera, no ‘plim’ decisório que você ouvirá ao acionar a tecla verde da urna eletrônica em sua sessão eleitoral. Todavia, que o conjunto dos votantes de Dilma é outro, a esta altura do campeonato, concretamente diverso dos ibopes e datafolhas da vida, não tenha dúvida disso. A ver.

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