O economista Salomão Quadros, da Fundação Getúlio Vargas - que está longe de ser um admirador da política deste governo – previu(AQUI) nesSa sexta-15 que “possibilidade de arrefecimento (da inflação) irá se prolongar um pouco mais”.
Traduzindo: não haverá, no curtíssimo prazo, aumento de preços.
Quadros falou hoje na divulgação do IGP-10 da FGV, que mede a variação de preços mensal registrada a cada dia 10, que marcou -0,55%, o terceiro índice mensal negativo.
A queda nas matérias primas continua forte, mas o resultado se deve, também, à estabilidade (variação de 0,01%) nos preços ao consumidor.
E a ausência de pressões nos preços ao produtor permite projetar a manutenção de estabilidade de preços ao consumidor final para mais adiante.
Ano passado, apesar do Índice de Preços ao Consumidor (a linha verde, no gráfico acima) ser ligeiramente mais baixo, os preços no atacado estavam subindo.
O “bode” da inflação parece que saiu da sala no período pré-eleitoral.
Miriam Leitão |
Não sai é das colunas da Míriam Leitão ou dos analistas econômicos que continuam prevendo o caos e, com isso, garantindo boa renda ao capital que ganha mais dinheiro com recessão do que com ascensão da economia.
Eles não conseguem afundar o Brasil, está visto.
Mas também não deixam o país se erguer para um novo ciclo de crescimento que é possível, apesar das condições mundiais adversas.
O Brasil é um país tão original que, aqui, o tal “tripé macroeconômico” é quadrúpede.
Depender deles, é “devagar e nunca”.
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