quarta-feira, 31 de dezembro de 2014



Um  Ano Novo com saúde
amplo sucesso para os que lutamos na construção de 
uma sociedade mais justa!       Desejos do AMGóes.               

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

A explicação da Veja sobre o 'zero' de Aécio é uma das piadas do ano

Paulo Nogueira                           

Ele
'Ele', o senador 'nota zero' que queria ser presidente! Pode???
Em algum momento do ano, a Veja teria que publicar alguma coisa verdadeira, pela lei das estatísticas jornalísticas.
Isso aconteceu em sua última edição do ano, numa lista com o desempenho dos parlamentares brasileiros em 2014.
É um levantamento que a revista faz desde 2011, e que leva o pomposo nome de “Ranking do Progresso”.
Segundo a Veja, “critérios objetivos” são usados para a classificação: não se trata apenas de assiduidade, mas da qualidade dos projetos apresentados.
Na lista de 2014, entre os senadores, Aécio apareceu na última colocação. A nota que ele mereceu da revista foi, simplesmente, zero. A escala ia até dez.
Ainda no sábado(27), quando a informação viralizou na internet, alguns tentaram explicar a posição de Aécio.
Um colunista do Globo, no Twitter, sugeriu que a posição de Aécio podia dever-se à campanha presidencial.
Os internautas não engoliram a justificativa. Alguém lembrou que o senador Lindbergh Farias(PT/RJ) também esteve em campanha em 2014, e ficou na segunda colocação.
Diante do clamor da internet, a Veja decidiu, no domingo, o impossível: justificar a posição de Aécio.
O caminho foi exatamente o do colunista do Globo: a campanha.
Era melhor a revista ficar em silêncio fúnebre. Ou será que a campanha explica também a nota 3,8 – de zero a dez – que Aécio levou em 2013?
Na primeira lista, a de 2011, Aécio sequer foi citado. Apenas 22 senadores apareceram nela, e entre eles não figurava Aécio.
Há, como se vê, uma coerência no 'Ranking do Progresso', pelo menos no que diz respeito a Aécio Neves.
Jornalisticamente, ficam algumas perguntas.
A primeira é: por que a Veja não utilizou seu “Ranking do Progresso” em nenhum perfil que fez sobre Aécio?
A seus leitores foi subtraída uma informação essencial.
Nenhum dos blogueiros da revista também jamais mencionou uma lista destinada, segundo a Veja, a empurrar o país “rumo ao futuro”.
A Veja tratou seu próprio material como trata as notícias de um modo geral: se são desfavoráveis aos amigos, esconde-as. Mostrou assim a natureza do jornalismo que pratica.
Você pode perguntar: mas por que então ela deu a relação em que Aécio aparece em último lugar?
Boa questão.
Minha desconfiança é que, se não desse, ela vazaria de qualquer forma na internet, e o embaraço seria não só de Aécio mas da Veja.
Um instituto, mediante as diretrizes da Veja, avalia os parlamentares e os enumera. O “Ranking do Progresso” de 2014 fatalmente apareceria em algum site, e de lá viralizaria.
Na internet, é bem mais difícil você manipular as informações.
Por fim, fora as gargalhadas inevitáveis no reconhecimento involuntário que a Veja fez do trabalho de Aécio em Brasília, fica a constatação: a revista se bateu furiosamente para eleger(presidente) o pior senador do Brasil.

Relatório da Petrobras: as ‘razões’ de Venina tentar escapar  como  ‘heroína’


                              


veninacomissao

Petrobras vai fundo na apuração dos 

“malfeitos”. E surgem as ‘razões” 

da Venina “heroína”

Fernando Brito, no Tijolaço

Véspera de Natal, e surpresas para quem apostaVA em desgastar o governo com insinuações de cumplicidade da atual diretoria da Petrobras com as roubalheiras de Paulo Roberto Costa et caterva
Na noite da terça(23),o Conselho de Admnistração da Empresa decidiu formar um comitê de acompanhamento, coordenado por um diretor de Governança que está sendo selecionado no mercado profissional, para as investigações internas da companhia.
E um comitê que de receita de pizza não tem nada, pelos dois nomes escolhidos para integrá-las, capazes de deixar qualquer tucano mudo.
O primeiro é Andreas Pohlmann, comandante do processo de “limpeza” da Siemens alemã, depois das condenações milionárias que a empresa sofreu nos EUA e na Alemanha.
A segunda é Ellen Gracie, ex-ministra do STF, por indicação de Fernando Henrique Cardoso e, inclusive, sondada para ocupar a vice na chapa de Aécio Neves.
Suas tarefas: “aprovar o plano de investigação; receber e analisar as informações encaminhadas pelos escritórios; assegurar que a investigação mantenha a independência, zelando para que esta não seja impedida ou obstruída; analisar, aprovar e viabilizar a implementação de recomendações feitas pelos escritórios; comunicar e/ou autorizar os escritórios a se comunicarem com autoridades competentes, inclusive reguladoras, no que toca ao status da investigação, seus achados, bem como ações tomadas pela companhia; e elaborar relatório final referente aos achados da investigação, bem como sobre as recomendações do comitê em relação às políticas internas e procedimentos relativos à investigação.”
Portanto, o comando de toda a apuração feita pelos auditores contratados.
Se algum risco de partidarismo se quiser alegar, portanto, é “contra”.
Porque há muita mistificação nesta história e o “caso” Venina Velosa é uma delas.
Venina, como todos sabem, surgiu com as suas denúncias na base do “Graça sabia”  em dezembro.
Hoje o “Estadão” disponibiliza o relatório da comissão interna da empresa (na íntegra, abaixo) que foi formada em abril e apresentou relatório no dia 7 de novembro.
Portanto, mais de um mês antes de Venina Velosa da Fonseca ter “lembrado” de seus supostos avisos.
Mesmo tendo sido arrolada na investigação que concluiu por sua responsabilidade em pelo menos quatro irregularidades (prudentemente chamadas ali de “não-conformidades”).
A primeira delas, listada como 6.1, o “esquartejamento” da licitação da famosa Casa de Força da Refinaria Abreu e Lima, onde haveria um imenso sobrepreço.
Depois, a 6.2, a negociação – pós licitação – dos valores, obtendo-se um “desconto” de R$ 34,2 milhões, dos quais nada menos que R$ 25 milhões “sumiram”, isto é, foram concedidos mas, ainda assim, pagos a empreiteira Alusa.
A “não-conformidade” identificada como 6.5 refere-se ao não cumprimento para a convocação de novas empresas para uma concorrência frustrada e a 6.9 é a falta de parecer jurídicos em licitações homologadas por ela e por Pedro Barusco.
Ou seja, mesmo antes de suas “denúncias” – novamente, um simples “Graça sabia…”, que só tem e-mails vagos a amparar, Venina havia sido inculpada, dentro da empresa, por comportamento no mínimo desidioso e omisso em licitações milionárias.
E, só um mês depois de apontada como responsável, lembrou que “ah! A Graça sabia…”
Relatório da investigação interna da Petrobras e as “não-conformidades” praticadas por Venina Velosa.pdf by Conceição Lemes
Leia também:


Entre gritos

e sussurros  


Meio século atrás, as 'Reformas de Base' foram o alvo; hoje o são o 'Bolsa Família' e o 'Minha Casa-Minha Vida'

Luiz Gonzaga Belluzzo        

Acervo / Estadão Conteúdo
64
Em lugar dos tanques de 64, chega a intolerância dos mercados e da mídia...
O jovem professor infiltrou-se na passeata dos que pediam intervenção militar. Eram 200, talvez 300 gatos-pingados que caminhavam pelas ruas de São Paulo carregando e exibindo cartazes conclamando os militares a repetir o gesto trágico que assolou o País ao longo de 21 anos, entre 1964 e 1985.
Entre as faixas e cartazes, o professor foi atraído pela elegante quarentona. De cenhos e punhos cerrados, ela berrava slogans contra os imaginários arreganhos da “República Bolivariana”.  O rapaz caminhou algumas centenas de metros na companhia da manifestante. Engatou uma conversa. Lá pelas tantas perguntou: “O que é essa tal de República Bolivariana”? Resposta: “É o que temos hoje no Brasil. Essa Bolsa Família distribui dinheiro para os vagabundos e o próximo passo é organizar movimentos de invasão de nossas casas e apartamentos para distribuir os imóveis para esses bandidos. O Minha Casa Minha Vida é isso”.
A visão e a linguagem dos manifestantes de hoje e de seus sequazes nas redes sociais são exatamente as mesmas que fomentaram e antecederam o golpe de 1964. Na época, o alvo eram as Reformas de Base. Hoje, são o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida. Mudam as caras e as modas, mas a mensagem e os propósitos continuam os de sempre.
Com semelhantes apelos “morais” e ideológicos, foi montado o arranjo reacionário e antidemocrático que o País teve de suportar ao longo de 21 anos. Neste pacto civil-militar juntaram-se os cosmopolitas da finança e dos negócios, uma fração majoritária das classes médias – ilustrada, semi-ilustrada e deslustrada – as velhas oligarquias regionais, e a cambada da tripa-forra que quer sempre se locupletar sem esforço.
Nas façanhas da social socialite brasileira, nada mais velho do que o novo.  Observo um empenho permanente na troca de máscaras, enquanto o rosto do poder real permanece esculpido em sua pétrea solidez. O disfarce de maior sucesso no momento é confeccionado por mãos hábeis. Os artesãos da proeza são altamente qualificados nos ofícios do continuísmo com continuidade. Tão hábeis são os manufatureiros da casa-grande que encaixam a persona, sem ajustes ou atritos, no rosto de ex-exilados políticos, nos filhos e netos de bravos lutadores contra os esbirros da ditadura e nas figuras que outrora circulavam nos campanários da esquerda radical e “revolucionária”.
Os miasmas da intolerância e do preconceito emanam dos destroços sociais e culturais  herdados, em boa medida, do período de obscurecimento imposto pelo regime de exceção. Os despojos da civilidade circulam pelo Brasil carregados nos ombros da prepotência dos “sabidos” e à sombra das vulgaridades do Big Brother e assemelhados.
O Partido dos Trabalhadores acenava com uma proposta reformista para chegar ao governo da República, enfrentando os ninhos de resistência abrigados nas casamatas conservadoras. Alcançado o poder, o PT cumpriu as promessas de soerguer a vida dos mais pobres e de combater a miséria absoluta. Abriu milhares de vagas no sistema educacional público e privado para a educação dos que não tinham vez.
Sucumbiu, no entanto, às tentações da política como meio de vida e renunciou às virtudes da política como vocação. Os recém-chegados deveriam ter à cabeceira a Odisseia. Recomenda-se reler diariamente a passagem em que, advertido por Circe, Ulisses tapa os ouvidos da tripulação e se amarra ao mastro do navio para resistir ao canto das sereias.
As trapalhadas não são por certo um acidente. Tal despreparo é típico de quem não imaginava ser vidraça na vida, alvejada pela mesma artilharia moralista costumeiramente despejada sobre os adversários. As lideranças do partido deveriam saber que, na luta política e no embate eleitoral não há perdão e não adianta bater no peito. As denúncias devastadoras do Petrolão são mal respondidas, juntando uma miserável prostração política à incapacidade de autoanálise e autocrítica.
Protesto
Diz o filósofo italiano Domenico Losurdo, de irreparáveis credenciais progressistas, que a prática de negar a boa fé dos outros, dando a própria como garantida, é dogmatismo da inteligência e farisaísmo moral.


A “maioria” situacionista parece disposta a barganhar ponto a ponto as vantagens exigidas para enfrentar a saraivada de objurgatórias da oposição. Diante do caráter fragmentário e contraditório dos interesses em jogo, os aliados do governo podem “arrepiar carreira” quando tiverem de encarar paradas mais duras do que o “ajustamento” da LDO.
Nesse episódio, os asseclas dos mercados financeiros acoitados no parlamento dispararam discursos e impropérios exigindo resultados fiscais dificilmente alcançáveis numa economia em forte desaceleração. Quem é menos esperto e mais prudente sabe que a economia se move hoje a um passo da recessão. Tocar a bola no compasso do ajuste fiscal, sem as benesses da demanda chinesa por commodities é chamar carrinho por trás. O debate a respeito da qualidade da política econômica assumiu tons que deambulam entre o trágico e o pitoresco.
É fácil fazer planos gerais, estabelecer metas, apresentar cifras. Mas será muito difícil aglutinar forças e recompor interesses se as medidas desatarem o desemprego e, sobretudo, se atingirem os recém-chegados à  “nova classe média.”
Daí a redobrada intolerância dos mercados e da mídia com as ideias divergentes e a satanização de outras  propostas de política econômica. Para exorcizar o demo, os peralvilhos da finança ameaçam com o rebaixamento do Brasil pelas agências de classificação de risco. A perda do investment grade é esfregada de hora em hora na cara dos brasileiros.
Epílogo globalizado. O novo século, o XXI, renovou a novidade do fim do século XX. Esparrama-se a percepção de que as coisas podem andar para trás, que o progresso individual e coletivo não é uma fatalidade. Esse sentimento é cada vez mais intenso. Ele assombra as classes médias que se tornaram afluentes nos Estados Unidos e na Europa ao longo do período do capitalismo domesticado.
É a nostalgia do futuro,  um sentimento  que reflete as angústias que povoam as almas de homens e mulheres, pasmos diante de uma situação econômica e social que ronda ameaçadoramente suas vidas e as de seus filhos.
As ondas nostálgicas não são incomuns no mundo da cultura popular de massa. Na maioria das vezes esses surtos de nostalgia nascem e desaparecem sem deixar vestígios, porque podem estar associados ao amadurecimento das gerações que começam aolhar para trás. Se assim fosse o fenômeno seria apenas um capítulo da sociologia da moda e da psicologia das massas.
Desta vez, porém, as evidências apontam para algo mais profundo. Os jovens de 20 e poucos anos entregam-se aos devaneios de um passado que não viveram. A explicação mais óbvia para este revival sem memória é a negação das condições do presente. Desemprego em massa nas faixas etárias mais novas, salários em queda, estagnação pessoal. O filho do operário da Renault ou da Fiat virou doutor, mas trabalha no delivery da Pizza Hut.
Alguém mais atilado – ainda que não necessariamente mais esperto – pode concluir que estamos diante de um processo de decomposição dos significados que estruturam o pensamento sociopolítico ocidental em suas duas vertentes gêmeas, frutos do Iluminismo, o liberalismo e o socialismo.
O sonho ocidental de construir o hábitat humano somente à base da razão, repudiando a tradição e rejeitando toda a transcendência, chegou a um impasse. A razão ocidental não consegue realizar concomitantemente os valores dos direitos humanos universais, as ambições do progresso da técnica e as promessas do bem-estar para todos e para cada um.
O único universalismo disponível na praça é o domínio descontrolado dos controladores do dinheiro que hoje se instaura sob o escudo protetor dos monopolistas dos meios de comunicação. A submissão das relações sociopolíticas ao totalitarismo argentário-midiático imobiliza o indivíduo de Adam Smith – aquele cuja liberdade e busca do autointeresse realiza o bem-estar coletivo – e desconstrói  a utopia do “homem novo” almejada pelos socialistas. Imobiliza e desconstrói os indivíduos para esmagá-los nas engrenagens de um sistema cuja lógica é tão somente seguir sua própria lógica.


O ponto onde convergem Venina
e o MH17 derrubado  na  Ucrânia 

J. Carlos de Assis(*)     Luis Nassif Online imagem de Juliano Santos

Há uma coisa em comum entre a denúncia norte-americana de que o voo MH17 da Malásia foi derrubado por insurgentes ucranianos ligados a Moscou e a denúncia de Venina de que a presidente da Petrobras, Graça Foster, não deu ouvidos a suas denúncias de irregularidades na empresa: nos dois casos, para uma campanha maciça da imprensa destinada a validar as denúncias sucedeu, em poucos dias, o mais estrondoso silêncio. No caso de Venina, só falam agora no assunto os que a ridicularizam, com razão. No caso do MH17, o silêncio é total.
Esses dois casos ilustram muito bem o papel que a “liberdade” de imprensa vem exercendo em nosso tempo. É um instrumento sobretudo de manipulação da opinião pública. Os manipuladores contam com a falta de espírito crítico da sociedade, o que, por sua vez, justifica-se exatamente pela ausência de noticiário imparcial sobre acontecimentos com valor político e estratégico. Sabe-se agora, com certeza, que o MH17 foi derrubado por forças de Kiev. Sabe-se agora que Venina, antes de ser denunciante, foi ela própria denunciada.
A ausência recente na imprensa ocidental de notícias sobre o monstruoso ataque ao MH17, um avião civil derrubado provavelmente por um míssil ou por um caça de Kiev sobre o Leste da Ucrânia, é a maior evidência do esgotamento da estratégia de exaustão de uma versão destinada a cobrir os fatos reais com uma máscara favorável. Eu costumava ouvir de um grande manipulador da imprensa brasileira a observação de que “o importante é a versão, não o fato”. Assim, para “plantar uma versão”, era necessário divulgá-la antes dos fatos.
Putin atribuiu formalmente a Kiev a responsabilidade pelo crime numa reunião com personalidades estrangeiras na Rússia, mas a imprensa ocidental praticamente o ignorou. Uma vez estabelecida a versão é extremamente difícil retificá-la. Mesmo porque, no caso do MH17, estão envolvidos aspectos técnicos de difícil aferição por internautas. Os internautas, que são hoje a consciência crítica da grande mídia, não tem como penetrar em alguns de seus segredos, exceto numa situação em que interfere o gênio de um Wikileaks.
O desmascaramento de Venina tem sido uma operação relativamente mais fácil. Os internautas se lançaram a investigações próprias, independentes dos grandes jornais e tevês, para descobrir que a moça estava sendo processada pela Petrobras por incompetência ou má fé no acompanhamento de contratos na construção de Abreu e Lima; que tinha feito contratos sem licitação com o então marido ou namorado, algo que nem o jornal Valor nem a TV Globo cuidou de revelar em suas bombásticas entrevistas na versão original.
Sim, houve uma denúncia de Venina fundamentada. Relacionava-se com contratos superfaturados na área de comunicação, mas em 2008. A denúncia gerou uma comissão de inquérito da qual resultou a comprovação do superfaturamento e a demissão do responsável. Na interpretação de um jornalista da Globo, isso lhe dava credibilidade para fazer as outras denúncias. Porém quais denúncias? Tudo o que ela disse no jornal Valor, e repetido na Globo, eram ilações vagas, inclusive a alegação de que exortara Graça Foster das irregularidades.
Se a Lava Jato garantir o curso retilíneo que vem seguindo até aqui, não se admirem se Venina vier a ser condenada por irregularidades na Abreu e Lima, das quais há indícios fortes no relatório da comissão de inquérito da própria Petrobras sobre o assunto, já entregue ao Ministério Público. Ela disse insistentemente que ia “até o fim”.  Estamos aguardando que fim é esse. O fato é que até mesmo os jornalões e a Globo perceberam que deram um tiro na água. Daí seu significativo silêncio. Não é nada diferente do silêncio da imprensa ocidental sobre o avião derrubado no Leste da Ucrânia. E esse é o preço que a gente tem que pagar pelo valor supremo da liberdade de imprensa, agora felizmente vigiado pelos internautas.
J. Carlos de Assis - Economista, doutor pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Segundo a  mídia,  crise  atinge


Natal, mas vendas pela internet 


crescem quase 40%  

Miguel do Rosário                      
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Deu-se um enorme (porém merecido) destaque à queda de 1,7% nas vendas de Natal deste ano, segundo a Serasa.
No entanto, seria legal também dar destaque ao incrível aumento de quase 40% (37%, para ser exato) nas vendas de Natal via web.
Os hábitos dos consumidores estão mudando. A economia, de maneira geral, está mudando muito rápido.


de Aécioa partir de ordem

da cabine de comando          

Do Brasil 247     Luis Nassif Online  imagem de Edi Passos
A notícia é quase surreal. Depois de romper todas as barreiras da ética jornalística e se engajar como nunca numa campanha presidencial, a revista Veja, carro-chefe da Editora Abril, publicou um ranking que classifica deputados e senadores. Aécio Neves, candidato de Veja em 2014, foi apontado pela revista como o pior entre os 81 senadores brasileiros. E se isso não fosse o bastante, Veja ainda deu nota zero para seu desempenho – aquela que nem os professores mais rigorosos cravam nos piores alunos.

sábado, 27 de dezembro de 2014


As razões da astuciosa


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Miguel do Rosário                               
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'Meme' genial, que vale mil palavras.
A nova heroína da Globo bem que tentou posar de paladina contra a corrupção.
Mas o seu teatro no Fantástico, posando de coitadinha, “exilada” em Cingapura, sem poder visitar a mãe, ficou bastante abalado pela constatação de que:
1) ganhava quase R$ 200 mil por mês, bem mais que a própria presidenta da Petrobrás, e portanto poderia ter visitado a mãe quando quisesse;
2) era uma das melhores amigas de Paulo Roberto Costa, o ladrão da Petrobrás; na verdade, durante anos foi uma espécie de “afilhada” dele;
3) beneficiou o próprio marido com um contrato de alguns milhões, sem licitação;
4) está envolvida até o pescoço em diversas denúncias no relatório da Polícia Federal da 'Operação Lava Jato'.
A principal lição que se tira do episódio é, mais uma vez, o mau- caratismo da mídia, tentando manipular qualquer informação e qualquer testemunha, com objetivo político-partidário.